Fé e Ciência se completam

O cristianismo não se "contrapõe ao saber científico e às conquistas do engenho humano." Com estas palavras Bento XVI se dirigiu aos alunos e professores da Universidade Católica Italiana, em comemoração aos 90 anos da instituição. A fé norteia e orienta para a verdade e, sem essa orientação toda, cultura desmora-se, cai no relatismo e perde-se no efêmero". A tendência conteporânea de colocar a fé distante da razão só é capaz de trazer frustações e um contínuo desgaste da ciência que, a passos largos, se afasta de seu Criador.

 

" Bem vindo a bordo da Estação Espacial Internacional, Santidade". Assim o comandante do ônibus espacial Endeavour, Mark Kelly, no último dia 21 de maio saudou o Papa Bento XVI, fazendo deste o primeiro sucessor de Pedro a se cumunicar com astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS).

 

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" Durante a conversa, o Papa expressou sua admiração e encorajou os tripulantes " Estou feliz por ter esta oportunidade extraordinária para conversar convosco durante a vossa missão, e especialmente grato por poder falar com tantos de vocês. Esta conversa dá-me a oportunidade de expressar a minha admiração e apreço por todos os que fazem com esta missão seja possível, e dou o meu sincero encorajamento para que concluam em segurança e seja bem-sucedidos".

                                                                                                                                   * fonte revista Ecos de Fátima

 

 

 SANTO SUDÁRIO  

MEDITAÇÃO DO PAPA BENTO XVI

EM SUA VENERAÇÃO AO SANTO SUDÁRIO

 

Queridos amigos!

Para mim, este é um momento muito esperado. Estive diante do Santo Sudário noutras ocasiões, mas desta vez vivo esta peregrinação e esta reflexão com intensidade particular:  talvez porque o passar dos anos me torna ainda mais sensível à mensagem deste extraordinário Ícone; talvez, diria sobretudo, porque estou aqui como Sucessor de Pedro e trago no meu coração toda a Igreja, aliás, toda a humanidade. Dou graças a Deus pelo dom desta peregrinação e também pela oportunidade de partilhar convosco uma breve meditação, que me foi sugerida pelo subtítulo desta solene Ostensão:  "O mistério do Sábado Santo".

Pode-se dizer que o Sudário é o Ícone deste mistério, o Ícone do Sábado Santo. De facto, é um lençol sepulcral, que envolveu o corpo de um homem crucificado totalmente correspondente a quanto os Evangelhos nos dizem de Jesus, o qual, crucificado por volta do meio-dia, expirou aproximadamente às três da tarde. Ao anoitecer, porque era Parasceve, isto é a vigília do sábado solene de Páscoa, José de Arimateia, um rico e competente membro do Sinédrio, pediu corajosamente a Pôncio Pilatos para poder sepultar Jesus no seu sepulcro novo, que tinha sido escavado na rocha a pouca distância do Gólgota. Ao obter a autorização, comprou um lençol e, deposto o corpo de Jesus da cruz, envolveu-o com o lençol e colocou-o naquele túmulo (cf. Mc 15, 42-46). Assim refere o Evangelho de Marcos, e com ele concordam os outros Evangelistas. A partir daquele momento, Jesus permeneceu no sepulcro até ao alvorecer do dia seguinte que era sábado, e o Sudário de Turim oferece-nos a imagem de como era o seu corpo estendido no túmulo durante aquele tempo, que foi breve cronologicamente (cerca de um dia e meio), mas imenso, infinito no seu valor e significado.

O Sábado Santo é o dia do escondimento de Deus, como se lê numa antiga Homilia:  "O que aconteceu? Hoje sobre a terra há um grande silêncio, grande silêncio e solidão. Grande silêncio porque o Rei dorme... Deus morreu na carne e desceu para abalar o reino dos infernos" (Homilia sobre o Sábado Santo, pg 43, 439). No Credo, nós professamos que Jesus Cristo "padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia".

Queridos irmãos, no nosso tempo, especialmente depois de ter atravessado o século passado, a humanidade tornou-se particularmente sensível ao mistério do Sábado Santo. O escondimento de Deus faz parte da espiritualidade do homem contemporâneo, de maneira existencial, quase inconsciente, como um vazio no coração que se foi alargando cada vez mais. No final do século XIX, Nietzsche escreveu:  "Deus está morto! E quem o matou fomos nós!". Esta célebre expressão, observando bem, é tomada quase ao pé da letra da tradição cristã, frequentemente a repetimos na Via-Sacra, talvez sem nos darmos conta plenamente do que dizemos. Depois de duas guerras mundiais, os lager e os gulag, Hiroshima e Nagasaki, a nossa época tornou-se um Sábado Santo em medida cada vez maior:  a escuridão desse dia interpela todos os que se questionam sobre a vida, de modo particular interpela a nós, crentes. Também nós somos responsáveis por esta escuridão.

E, no entanto, a morte do Filho de Deus, de Jesus de Nazaré tem um aspecto oposto, totalmente positivo, fonte de consolação e de esperança. Isto faz-me pensar no facto de que o Santo Sudário se comporta como um documento "fotográfico", dotado de um "positivo" e de um "negativo". Com efeito, é exactamente assim:  o mistério mais obscuro da fé, ao mesmo tempo, é o sinal mais luminoso de uma esperança que não tem confim. O Sábado Santo é a "terra de ninguém" entre a morte e a ressurreição, mas nesta "terra de ninguém" entrou Um, o Único, que a atravessou com os sinais da sua Paixão pelo homem:  "Passio Christi. Passio hominis". O Sudário fala-nos precisamente deste momento, está a testemunhar aquele intervalo único e irrepetível na história da humanidade e do universo, no qual Deus, em Jesus Cristo, partilhou não só o nosso morrer, mas inclusive o nosso permanecer na morte. A solidariedade mais radical.

Naquele "tempo-além-do-tempo" Jesus Cristo "desceu à mansão dos mortos". O que significa esta expressão? Quer dizer que Deus, feito homem, chegou até ao ponto de entrar na solidão extrema e absoluta do homem, onde não chega raio de amor algum, onde reina o abandono total sem palavra de conforto alguma:  "mansão dos mortos". Jesus Cristo, permanecendo na morte, ultrapassou a porta desta solidão última para nos guiar também a nós a ultrapassá-la com Ele. Todos nós sentimos algumas vezes uma sensação assustadora de abandono, e o que mais nos assusta é precisamente isto, como quando somos crianças, temos medo de estar sozinhos no escuro e só a presença de uma pessoa que nos ama pode dar-nos segurança. Aconteceu exactamente isto no Sábado Santo:  no reino da morte ressoou a voz de Deus. Sucedeu o impensável:  ou seja, que o Amor penetrou "na mansão dos mortos":  também no escuro extremo da solidão humana mais absoluta nós podemos escutar uma voz que nos chama e encontrar alguém que nos pega pela mão e nos conduz para fora. O ser humano vive porque é amado e pode amar; e se até no espaço da morte penetrou o amor, então também lá chegou a vida. Na hora da extrema solidão nunca estaremos sozinhos:  "Passio Christi. Passio hominis".

Este é o mistério do Sábado Santo! Exactamente do escuro da morte do Filho de Deus brilhou a luz de uma esperança nova:  a luz da Ressurreição. E eis que, parece-me, olhando para este Santo Lençol com os olhos da fé se perceba algo desta luz. Com efeito, o Sudário foi imerso naquela escuridão profunda, mas ao mesmo tempo é luminoso; e eu penso que se milhões e milhões de pessoas vêm venerá-lo – sem contar quantos o contemplam através das imagens – é porque nele não vêem só a escuridão, mas também a luz; não tanto a derrota da vida e do amor, mas ao contrário, a vitória, a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio; vêem a morte de Jesus mas entrevêem a sua Ressurreição; agora a vida pulsa no seio da morte, porque lá inabita o amor. Este é o poder do Sudário:  do rosto deste "Homem do sofrimento", que traz em si a paixão do homem de todos os tempos e lugares, também as nossas paixões, os nossos sofrimentos, as nossas dificuldades, os nossos pecados – "Passio Christi. Passio hominis" – promana uma solene majestade, um senhorio paradoxal. Este rosto, estas mãos e estes pés, este lado, todo este corpo fala, ele próprio é uma palavra que podemos escutar no silêncio. De que modo fala o Sudário? Fala com o sangue, e o sangue é a vida! O Sudário é um Ícone escrito com o sangue; sangue de um homem flagelado, coroado de espinhos, crucificado e ferido no lado direito. A imagem impressa no Sudário é a de um morto, mas o sangue fala da sua vida. Cada traço de sangue fala de amor e de vida. Especialmente a mancha abundante próxima do lado, feita de sangue e água derramados abundantemente de uma grande ferida causada por um golpe de lança romana, aquele sangue e aquela água falam de vida. É como uma fonte que murmura no silêncio, e nós podemos ouvi-la, podemos escutá-la, no silêncio do Sábado Santo.

Queridos amigos, louvemos sempre o Senhor pelo seu amor fiel e misericordioso. Partindo deste lugar santo, levemos nos olhos a imagem do Sudário, levemos no coração esta palavra de amor e louvemos a Deus com uma vida plena de fé, de esperança e de caridade. Obrigado.

                                                                                                                                                                         Libreria Editrice Vaticana

 

                                     

PALAVRAS DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II

NO SOLENE MOMENTO DE VENERAÇÃO 

DIANTE DO SANTO SUDÁRIO 

 

24/05/1998

 

Caríssimos Irmãos e Irmãs!

 

1. Com o olhar dirigido para o Sudário, desejo saudar cordialmente todos vós, fiéis da Igreja de Turim. Saúdo os peregrinos que durante o período desta exposição vêm de todas as partes do mundo, para contemplar um dos sinais mais extraordinários do amor sofredor do Redentor.

 

Ao entrar na Catedral, que ainda mostra as feridas causadas pelo terrível incêndio de um ano atrás, detive-me em adoração diante da Eucaristia, o Sacramento que está no centro das atenções da Igreja e, sob aparências humildes, conserva a presença verdadeira, real e substancial de Cristo. À luz da presença de Cristo no meio de nós, parei depois diante do Sudário, o precioso Linho que nos pode servir de ajuda para melhor compreender o mistério do amor do Filho de Deus por nós. Diante do Sudário, imagem intensa e comovente de um suplício inenarrável, desejo dar graças ao Senhor por este dom singular, que pede ao crente atenção amorosa e disponibilidade plena ao seguimento do Senhor.

 

2. O Sudário é provocação à inteligência. Ele requer, antes de tudo, o empenho de cada homem, em particular do investigador, para captar com humildade a mensagem profunda enviada à sua razão e à sua vida. O fascínio misterioso exercido pelo Sudário impele a formular interrogativos sobre a relação entre o Linho sagrado e a vicissitude histórica de Jesus. Não se tratando duma matéria de fé, a Igreja não tem competência específica para se pronunciar sobre essas questões. Ela confia aos cientistas a tarefa de continuar a indagar, para chegar a encontrar respostas adequadas aos interrogativos conexos a este Lençol que, segundo a tradição, teria envolvido o corpo do nosso Redentor quando foi deposto da cruz. A Igreja exorta a enfrentar o estudo do Sudário sem posições preconcebidas, que dão por comprovados resultados que tais não são; convida-os a agir com liberdade interior e solícito respeito quer pela metodologia científica quer pela sensibilidade dos crentes.

 

3. O que sobretudo conta para o crente é o facto de o Sudário ser espelho do Evangelho. Com efeito, se se reflecte sobre o Linho sagrado, não se pode prescindir da consideração que a imagem nele presente tem uma relação tão profunda com quanto os Evangelhos narram a respeito da paixão e morte de Jesus, que todo o homem sensível se sente interiormente tocado e comovido ao contemplá-lo. Quem se aproxima dele é, além disso, consciente de que o Sudário não detém em si o coração das pessoas, mas remete Àquele a cujo serviço a Providência amorosa do Pai o pôs. Portanto, é justo nutrir a consciência da preciosidade desta imagem, que todos vêem e ninguém até agora pode explicar. Para cada pessoa atenta ele é motivo de reflexões profundas, que podem chegar a envolver a vida.

 

O Sudário constitui assim um sinal deveras singular que remete a Jesus, a Palavra verdadeira do Pai, e convida a modelar a própria existência na d'Aquele que Se deu a Si mesmo por nós.

4. No Sudário reflecte-se a imagem do sofrimento humano. Ele recorda ao homem moderno, muitas vezes distraído pelo bem-estar e pelas conquistas tecnológicas, o drama de tantos irmãos, e convida-o a interrogar-se sobre o mistério do sofrimento para aprofundar as suas causas. A marca do corpo martirizado do Crucificado, testemunhando a tremenda capacidade do homem de provocar dor e morte aos seus semelhantes, põe-se como o ícone do sofrimento do inocente de todos os tempos: das inumeráveis tragédias que marcaram a história passada, e dos dramas que continuam a consumar-se no mundo. Diante do Sudário, como não pensar nos milhões de homens que morrem de fome, nos horrores perpetrados nas inúmeras guerras que ensanguentam as Nações, na exploração brutal de mulheres e crianças, nos milhões de seres humanos que vivem de privações e de humilhações às margens das metrópoles, especialmente nos Países em vias de desenvolvimento? Como não recordar com perturbação e piedade quantos não podem gozar dos elementares direitos civis, as vítimas da tortura e do terrorismo, os escravos de organizações criminais?

Evocando essas situações dramáticas, o Sudário não só nos impele a sair do nosso egoísmo, mas leva-nos a descobrir o mistério da dor que, santificada pelo sacrifício de Cristo, gera salvação para a humanidade inteira.

5. O Sudário é também imagem do amor de Deus, e do pecado do homem. Ele convida a descobrir a causa última da morte redentora de Jesus. No sofrimento incomensurável por ele documentado, o amor d'Aquele que «amou de tal modo o mundo que lhe deu o Seu Filho único» (Jo 3, 16), torna-se quase palpável e manifesta as suas surpreendentes dimensões. Diante dele os crentes não podem deixar de exclamar com toda a verdade: «Senhor, não me podíeis amar mais!, e de se dar imediatamente conta de que o responsável por aquele sofrimento é o pecado: são os pecados de cada ser humano.

                                                            

Ao falar-nos de amor e de pecado, o Sudário convida todos nós a imprimir no nosso espírito o rosto do amor de Deus, para excluir dele a tremenda realidade do pecado. A contemplação daquele Corpo martirizado ajuda o homem contemporâneo a libertar-se da superficialidade e do egoísmo, com que muito frequentemente trata o amor e o pecado. Fazendo eco da palavra de Deus e de séculos de consciência cristã, o Sudário sussurra: crê no amor de Deus, o maior tesouro dado à humanidade, e foge do pecado, a maior desgraça da história.

6. O Sudário é também imagem de impotência: impotência da morte, na qual se revela a consequência extrema do mistério da Encarnação. A tela do Sudário impele-nos a medir-nos com o aspecto mais conturbador do mistério da Encarnação, que é também aquele no qual se mostra com que verdade Deus Se fez verdadeiramente homem, assumindo a nossa condição em tudo, excepto no pecado. Cada um é tocado pelo pensamento que nem sequer o Filho de Deus resistiu à força da morte, mas todos nos comovemos ao pensamento de que Ele participou de tal modo na nossa condição, que quis submeter-Se à impotência total do momento em que a vida se esvai. É a experiência do Sábado Santo, passagem importante do caminho de Jesus rumo à Glória, da qual se desprende um raio de luz que investe o sofrimento e a morte de cada homem.

A fé, ao recordar-nos a vitória de Cristo, comunica-nos a certeza de que o sepulcro não é a meta última da existência. Deus chama-nos à ressurreição e à vida imortal.

7. O Sudário é imagem do silêncio. Há um silêncio trágico da incomunicabilidade, que tem na morte a sua máxima expressão, e há o silêncio da fecundidade, que é precisamente de quem renuncia a fazer-se ouvir no exterior, para atingir no profundo as raízes da verdade e da vida. O Sudário exprime não só o silêncio da morte, mas também o silêncio corajoso e fecundo da superação do efémero, graças à imersão total no eterno presente de Deus. Ele oferece, assim, a comovedora confirmação do facto que a omnipotência misericordiosa do nosso Deus não se detém por nenhuma força do mal, mas sabe antes fazer concorrer para o bem a própria força do mal. O nosso tempo tem necessidade de redescobrir a fecundidade do silêncio, para superar a dissipação dos sons, das imagens, dos palavreados que muito frequentemente impedem ouvir a voz de Deus.

8. Caríssimos Irmãos e Irmãs! O vosso Arcebispo, o caro Cardeal Giovanni Saldarini, Pontifício Guardião do Santo Sudário, propôs como lema desta Exposição solene as palavras: «Todos os homens verão a Vossa salvação». Sim, a peregrinação, que multidões numerosas estão a realizar em direcção desta Cidade, é precisamente um «vir para ver» este sinal trágico e iluminante da Paixão, que anuncia o amor do Redentor. Este ícone de Cristo abandonado na condição dramática e solene da morte, que desde há séculos é objecto de significativas representações e que há cem anos, graças à fotografia, é difundido em muitíssimas reproduções, exorta a ir ao âmago do mistério da vida e da morte, para redescobrir a mensagem grande e consoladora que nele nos é entregue. O Sudário apresenta-nos Jesus no momento da Sua máxima impotência, e recorda-nos que na anulação daquela morte está a salvação do mundo inteiro. O Sudário torna-se, assim, um convite a viver cada experiência, inclusive a do sofrimento e da suprema impotência, na atitude de quem crê que o amor misericordioso de Deus vence toda a pobreza, todo o condicionamento, toda a tentação de desespero.

O Espírito de Deus, que habita nos nossos corações, suscite em cada um o desejo e a generosidade necessários para acolher a mensagem do Sudário e fazer dela o critério inspirador da existência.

Anima Christi, santifica me!
Corpus Christi, salva me!
Passio Christi, conforta me!
Intra tua vulbera, absconde me
!

 

Ciência:  Provada a autenticidade do Santo Sudário 

 

Assista ao documentário

Há 100 anos, em 1898, um devoto do Santo Sudário, o advogado italiano Secondo Pia, não imaginava que um simples e despretensioso gesto seu iria mudar substancialmente a história daquela sagrada relíquia.

Foi ele quem pela primeira vez fotografou o venerável tecido durante uma exposição pública, no período de 25 a 28 de maio daquele ano.

Qual não foi sua surpresa ao constatar, quando revelou o filme, ter aparecido no negativo a figura de Nosso Senhor Jesus Cristo, imperceptível na observação direta do pano.

A descoberta foi considerada como "a revelação de fim de século", reacendendo o antigo fervor na devoção ao Sagrado Linho.

Esta devoção passou a ser um verdadeiro desafio à ciência

Assim como São Tomé só acreditou na Ressurreição de Nosso Senhor quando tocou o dedo no lugar dos cravos e a mão na chaga aberta pela lança, o mesmo aconteceu com a ciência a propósito do Santo Sudário. Dentre os vários testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas.

Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no Santo Sudário não poderia ter sido feito por mãos humanas e que não se tratava de uma pintura.

Outro argumento contra a credibilidade dos resultados do teste do Carbono 14 é que a parte do tecido utilizada para o teste não seria adequada para o mesmo, por estar danificada.

Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo de Nosso Senhor, o que não acontece numa fotografia comum. Qual não foi o seu espanto quando… veja o documentário